quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Comprando um carro...


Muitos acreditam que o melhor em possuir um veículo automotor é a independência locomotiva conquistada. Ou, ainda, que para 97% das mulheres vale mais você ter um carro do que ter os dois testículos. Mas o mais engraçado mesmo em ter um automóvel é o processo que se passa para de fato tê-lo.

As expressões utilizadas pelos vendedores são, no mínimo, hilárias. A primeira investida é aquela mais ou menos assim: “meu amigo, este aqui é um carrinho que tu vai comprar e vai sair andando com ele”. Menos mal, né? Eu imagino um vendedor dizendo: “olha... esse carro é maravilhoso, mas você vai ter que sair empurrando, tá?”.

Mas não é só piadinha, não. Aprendi algo concreto também. Por exemplo, vocês sabiam que homens jovens não vendem seus carros? Eles guardam em algum lugar misterioso. Tipo um mundo paralelo de carros de homens jovens. Ou é isso ou então aconteceu uma grande coincidência, porque todos os carros que procurei eram de algum casal de velhinhos ou de uma professora...

Outra. Vendedores são muito comunicativos, mas têm uma dificuldade imensa para pronunciar duas palavras: hidráulica e condicionado. “Olha amiguinho, eu vou quebrar um galho e lhe dar um belo desconto só porque este carro não tem ‘ar’ e nem ‘direção’, ok?”. Ora bolas, é claro que vai me dar um desconto. Eu não vou conseguir guiar e muito menos respirar.

Mas a expressão que eu acho a melhor é a seguinte: “esse carro está bem durinho, firmezinho, hein?”. Isso me faz concluir que eu nunca compraria um Picasso. Já pensou ter que sentar todo dia em um Picasso durinho e firmezinho. Não é comigo.

2 comentários:

  1. hmmm... sei bem que tu gosta dum Picasso durinho, franguinho! hehehe... cara, muito bons teus textos! Abração!

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  2. João Pedro Germano Pagliosa28 de fevereiro de 2011 às 20:29

    mas é muito engraçado esse Felipe Rosa

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